Pequeno Trecho

O que acharam das minhas respostas no post anterior? Eu adorei! E as da Nikita também.
 Como eu já havia dito, a mamãe está escrevendo um livro. Agora o título já é definitivo.
    Diva da Noite [título]
 A Dona da Noite. Quando se é imortal não há limites. E o amor também será eterno. [ subtitulo]

E vou mostrar alguns nomes dos capitulos:

* Existência                           *  Eles Descobrem

  * Aceito                                 *     Eternidade

*Pacto Oculto                         *    Diva Imortal

*A Proposta                               * Caminho Além da Vida

*Realeza                                   *  O Segredo Imortal

*Dia Sem Fim                           *  Evento Além da Vida

*Eterna Noite                            *  Nossas Sombras

*Dona da Noite                       *  Precioso Sangue

*Senhora da Lua                       *  Despertar Noturno

* Filha(os)   da noite               * Filha(os) da Lua

* A Vampira                            * Eterna Rainha

* Presença                              *  Dama da Noite

* Lembranças Vampíricas     *

 Gostaram? E como eu também tinha comentado, tenho algumas inspirações de nomes dos meus seguidores. Vou colocar aqui alguns trechos:

 ------------
        [capitulo] A Proposta

   Ele estava com o parte do braço para fora do Porsche preto reluzente, dirigindo sem tensão. Não era conversível como eu pedira, mas foi melhor assim.

   Abri lentamente a outra porta, saltando sobre o banco de trás.

  Ele estacionou o carro próximo a um apartamente de vinte andares e fechou os vidros. O Porsche era espaçoso, muitas pessoas poderiam ficar por lá e não seria problema. Sentei-me no banco traseiro ao seu lado.

    - Pensei na sua proposta, de matar apenas os traficantes ou da máfia. E pensei em criar um éxercito, de vampiros. Eles ficariam aqui, e mataremos alternadamente. Um de nós irá com eles, em grupos de seis. Depois o outro vai. O que acha?

    Olhei-o admirada com a idéia. Assenti.

   - Então podemos começar a trazer alguns logo. 

     Nesse momento, alguns dos nossos antigos amigos - talvez amigos não fosse a palavra certa, talvez fossem os conhecidos mais próximos - começaram a sair de trás do prédio. Mett abriu a porta, gesticulando para se sentarem.

      Tive que contar. Eram vinte e três. Mary, Ester, Robertt, Thommas, Ruth, Verônica, Serena, Willian, Susan, Jhoe, Carlla, Scott, Paul, Lydia, Isabelle, Anne, Valentim, Dirce, Cher, Meysse, Lílian, Marrie e Chelsea.

      O acordo que eu havia proposto tinha poucas regras. Matar apenas os traficantes e transformar apenas os que já não tinham motivo para viver. Mas eu não pensei que Mett me ajudaria, já trazendo vinte e três vampiros para começar.

      Serena era loura, e tinha cachos na altura do ombro. A cor clara do cabelo dava destaque a seus olhos escuros. Seu irmão, Thommas tem cabelos castanho-claro, e olhos igualmente preto-avermelhados. Ele é alto, ao contrário de Serena, que é alguns centímetros menor do que eu.

      Susan tem curtos e lisos cabelos louro-platinados. Franja lateral, quase na altura dos olhos. Seus passos eram muito suaves. Pelo que Mett me contara, ela já havia conhecido Serena quando era humana, mas não passara de uma relação de vizinhos.

       Robertt é da altura de Mett, e estava acompanhado de Meysse, uma linda mulher com suaves ondas no cabelo ruivo na altura do ombro. Sua pele pálida, como a de todos nós, dava destaque ao seu cabelo brilhante.

      Lydia era delicada, e seus olhos redondos e esecuros lembravam o de uma linda e cativante criança. Seus cabelos pretos e lisos eram curtos e muito reluzentes.

       Willian tem cabelos claros e cheios. Quase um dourado. Seus olhos haviam sido azuis na antiga vida, e agora eram quase tão ameaçadores como os meus. Ele acompanhava Verônica. A blusa preta e a bermuda branca, dava a ela um estilo casual muito elegante. Seus ruivos cabelos lisos tinham movimentos sicronizados.

      Isabelle, Anne e Jhoe estavam juntas. Isabelle  tinha o cabelo platinado com mechas douradas, realçando a sua beleza. Anne era baixa e tinha cabelos curtos e louros com mechas pretas. Usava sandálias amarelo-fluorescente e vestido branco.

     Jhoe era muito jovem, com o cabelo louro curto. Era alta e não tão delicada quanto Isabelle ou as outras. Mas ainda assim era hipnotizante.

      Lílian, Marrie e Chelsea conversavam animadamente. Eram muito parecidas. Com cachos ruivos, mechas claras e movimentos suaves, elas eram idênticas.

       Valentim tinha lisos cabelos pretos na altura do ombro. Uma voz fina e grave ao mesmo tempo. Era da altura de Mett e vestia terno preto.

        Dirce tem uma franja reta e rosto oval. Cabelo castanho-claro. Ela vestia um vestido rosado e estava acompanhada de Scott que tinha cabelos curtos e cor-de-bronze.

       Carlla estava sentada no banco de trás com Ruth ao seu lado. Carlla tem curtos cabelos castanho-tropical com mechas mais claras. Vestia um vestido azul com cinto preto. Ruth é ruiva e muito delicada. Em seus pés uma sandália com estampa selvagem. Ela estava acompanhada de Paul.

       Com curtos cabelos e lisos cabelos pretos como carvão, ele usava uma blusa bege e bermuda preta. Era um pouco mais alto que Mett.

     Cher, Ester e Mary conversavam ao lado de Ruth. Mary, com cachos escuros e vestido curtos e branco. Ester, com lisos cabelos dourados e uma saia rosada, uma blusa prateada. Cher usava uma blusa de manga longa azul e uma saia preta. Seus cabelos louros eram um pouco abaixo da orelha.

        - Sua mulher é linda! - Comentou Marrie com Mett. 

      Ele olhou para mim.

        - Obrigada. - Respondi.

        - E parece ser muito sofisticada, agradável e ameaçadora ao mesmo tempo... Você era de uma antiga linhagem de monarquia, não é?

         - Era. - Corrigi-a. - Você, Chelsea e Lílian são muito parecidas.

        - Na vida humana fomos irmãs...

      Sentei-me perto de Serena e Tommas [...]


        ---------------

Agora vou colocar umas partes do ínicio:

--------------

- Mett? - Perguntei olhando ao redor, desnorteada.

Estávamos na mesma posição, mas ele mantinha os braços um pouco menos rígidos.

Em minha frente, um espelho refletia a minha imagem. Eu não estava muito diferente. Meus cabelos pretos ainda batiam brilhantes na cintura, com uma leve ondulação e se cacheando um pouco nas pontas, e a minha franja era lateral. Meus olhos ainda estavam profundamente pretos e meio avermelhado. Mas agora estavam um pouco mais definidos, um pouco mais puxados, e cílios mais longos. 

  Minha pele era morena, e agora estava sem muitas mudanças. A não ser pelo fato de que estava muito pálida.

Mett continuava igual ao que era.

   - Onde estamos? 

 - Você está linda. - Ele me elogiou como se eu não tivesse perguntado nada.

 - O que aconteceu? - Tentei de novo. - O que somos? Poderia fazer o favor de responder a uma pergunta minha? - Repeti.

 - Meio vampiros, meio lobbisomens. Precisamos do sangue, mais ao mesmo tempo podemos controlar esse desejo. E temos o ilusionismo e a metarmofose.

 - Metarmofose? Viramos o que? Lobisomens,Lua cheia...? - Perguntei.

 - Qualquer animal selvagem. 

   Pulei alguns centímetros a sua frente, permitindo qualquer ataque. [...]

-------------

A preta e reluzente bolsa, que desde a transformação não saíra de perto de mim agora estava ainda mais chamativa - ao menos eu achava isso. Tirei de lá o pequeno espelho no estilo vitoriano, com detalhes de camurça. 

    Eu vestia um vestido preto de seda, acima do joelho. E um sobre-tudo também de seda,branco meio transparente e aberto. Uma echarpe branca-rosada envolvia a minha cintura segurando o sobre-tudo. Em meu cabelo um prendedor tinha uma rosa lateral. Eu usava outra echarpe no pescoço. Era vermelha.

   O conjunto de branco e preto só fazia atrapalhar. E me deixava na dúvida sobre o meu lado. 

  Encarei-me novamente. A linda vampira Gangrel do espelho era encantadora, mas ao mesmo tempo também era ameaçadora.

  Aqueles olhos pretos-avermelhados só serviam para ressaltar o que eu realmente era. Uma predadora. Uma ameaça. [...]

--------------

Andei em direção a bancada para fazer chek-up.

         - Nomes, por favor. - A grossa voz pediu com sutileza, enquanto eu me encaminhava mais para perto.

        Eu reconheci aquela voz. Grave e sussurrada. Mas aos meus ouvidos eram gritos infindáveis e ecoados. Era ela. Leila.

        " Continue assim." Mett me avisou.

        'Com raiva, ameaçadora, linda, calma e com tendência a ser cínica?' Pensei com desprezo.

          "Pode ser."

                 - Rosalie Elizabeth Lawrence Voltrie e Mett Stefan Voltrie. - Respondi.

          A cena poderia ser um d-javú da primeira vez em que a vi. A diferença era que o nome de Anabella não precisava ser dito em voz alta.

         Leila sorriu ameaçadoramente para mim. Repeti o gesto, cinicamente.

         - Não precisa se preocupar em ser discreta. - Ela disse gravemente.

       Era um claro convite para atacar. Rosnei em defesa. A minha expressão suave e sem preocupações não combinava com o meu rosnado predador. [...]

---------

- Quer mesmo se iludir, Rosalie? Ela já está sem foco, não tente nada que te coloque em risco. - Disse Mett.

        Percebi de imediato que aquela frase tinha duplo sentido. 'Iludir' e 'sem foco' eram as expressões para ele me lembrar indiretamente do ilusionismo.

 [...]

------- ( esse trecho é onde começa o livro)

- Rosalie - Sussurrou Mett ao meu lado, com sua voz grave e suave ao mesmo tempo.

  Suspirei.

- Precisamos mesmo fazer isso? 

 Eu ainda não estava totalmente satisfeita em ter que voltar a eternidade. Tinhamos a vida perfeita, uma filha - Anabella -  que iria nascer,e principamente, nos amávamos.

  Se voltassemos a eternidade, teríamos que levar Anabella, ou fariamos o sacrifício de deixa-la? 

Eu estava grávida, mas minha barriga estava - e ficaria até o nascimento - normal. Na hora em que ela nascesse, eu desmaiaria por algumas horas. Seria rápido e valeria a pena.

- E Anabella? - Perguntei sem esconder a minha preocupação

 Mett não me respondeu. Apenas devolveu meu olhar preocupado.

  - Vamos leva-la. - Ele disse em um tom agora relaxado. - Sabe que vai nascer normalmente.

Olhei-o insegura. 

   - Tem certeza de que é o melhor? - Ao menos eu, não tinha certeza.

Mett me abraçou, talvez para não responder. Talvez para se consolar.

  - Vamos partir. Você vai saber onde é quando chegarmos lá. Nossos dias por aqui não são muitos, quero que aproveite o máximo.

Como eu poderia aproveitar, sabendo que teria que tirar a minha filha e o meu marido da vida mortal, para leva-los a imortalidade desconhecida? Desconhecida talvez não seja o termo certo. Tivemos a permissão de ter uma filha, com o trato de voltarmos a eternidade em um ano. Agora nos restavam apenas um mês. Não era o bastante.

Peguei uma bolsa média a tiracolo para colocar as coisas que levariamos conosco.

                                                       ***

  Estavamos na porta de um aeroporto. O destino ainda era uma surpresa para mim. Com Mett com os braços ao meu redor, e sabendo que Anabella nasceria em breve, eu não precisaria de mais nada. 

  - Para onde vamos? 

Ele retirou a minha echarpe da bolsa e amarrou sobre meus olhos, de modo que eu não pudesse ver nada. Agora eu só seria guiada pelos sons, cheiros e pelo meu tato.

 Imediatamente virei lentamente a cabeça para trás, inclinando-a em sua direção. Passei os dedos pelo seu cabelo preto, para ter uma noção da posição de seu rosto.

  Ainda podia sentir seus braços ao meu redor, me guiando de forma protetora.                                                                                                 

[...]

-----------

 Acordei quando a madrugada se iniciava. A luz fraca e fluorecente do pingente da bolsa iluminava o local.

      - Londres? - Perguntei observando ao redor.

Estavamos quase perto da saída do aeroporto - pelo que vi, éramos os únicos em pé. O lugar não estava muito iluminado mas não fez a menor diferença para mim.

 Mett mantinha o braço esquerdo ao meu redor. Do meu ombro pendia a bolsa a tiracolo. Estávamos na posição defensiva  que sempre ficávamos quando sentíamos perigo por perto.

  Mas agora, onde estava o perigo? Me limitara a perguntar.

 - Não gostou? - Perguntou ele, já sabendo que a minha reação era apenas uma surpresa.

Sempre admirei Londres. 

  - É aqui que ela devia nascer. - Sussurrou Mett olhando afetivamente para mim.

Olhei-o por alguns minutos irritada.

 No nosso caso sobrenatural, os filhos são originalmente do lugar em que os pais nasceram - geralmente é o mesmo lugar. Eu sou espanhola, nasci em Potosi. Mett era italiano, então Anabella estava meio-a-meio.

  Os braços de Mett ficaram mais rígidos, alerta a qualquer perigo próximo. 

   - Leila está aqui. - Ele disse sem expressão, fitando o vazio.

Leila.

  - O prazo acabou. - Uma voz grave anunciou. Era ela.

A voz murmurava, mas aos meus ouvidos, ela parecia estar gritando.

 - E... - Mett a incentivou a continuar.

 - Vocês vão voltar. - Em seguida olhou para mim, percebendo que eu estava grávida, com desprezo e raiva. - E  a coisinha também vai.

  Rosnei instintivamente para ela. 

Mett me olhou e sorriu em aprovação.

   - Quando? - Perguntei

   - Hoje. Agora. - Leila respondeu pausadamente.

   - Mas tinhamos um mês... - Começei.

Ela o olhou como se eu não tivesse falado nada.

   - O prazo acabou antes do tempo.

   - Mas não podemos... - Tentei de novo concluir uma frase.

Em seguida ela olhou fundo em meus olhos escuros levemente avermelhados.

    - Nomes. - Cortou-me.

    - Rosalie Elizabeth Lawrence Voltrie, Anabella Voltrie e Mett Stefan Voltrie. - Respondi de má vontade.

  Olhei para Leila, encarando-a. Ninguém nunca tinha me impedido de terminar uma frase ou concluir um pensamento concreto, me confundindo tantas vezes.

   Ela nos olhou de volta e ficou esperando. Não sei exatamente o quê, já que a responsável por nos levar a imortalidade era ela.

    - Como acha que vamos nos transformar? Espera que façamos isso sozinhos?- Perguntou Mett impaciente.

  Leila revirou os olhos, percebendo seu erro e esperando que a ironia de Mett fosse mesmo real. Francamente, nem eu esperaria isso.

     -  Vamos. - Anunciou.

Passou a mão pálida por meus olhos. Isso fazia parte do ritual? Segurei sua mão interrompendo seu movimento. Acho que não devia ter feito isso, por que os dois me encararam sem nenhuma expressão. Talvez uma mistura de surpresa, desconfiança e reprovação.

     - Desculpe. 

Sua mão se elevou novamente a meus olhos. Senti uma leve dor de cabeça e então desmaiei.

----------------

Ah, e vejam um pequeno trecho de um diálogo espanhol e italiano:

- Non ti preoccupare. - Ele disse, tocando meu cabelo. - Esqueça isso.

 -  Cómo puedo? 

    Ficamos novamente em posição defensiva tradicional. 

 O que eles querem?

Não sei. Talvez queiram resolver a nossa situação. Mas entre eles. Non ti preoccupare. 

  Cómo puedo mientras que lo sé todo? Es imposible!

 Not.

   Convencerme.

Essi sono qui.

 Olhei ao redor. Eles estavam mesmo aqui. Eric na nossa frente, Jasmine e Leila estavam ao seu lado.

Não se descontrole. 

   Voy a tratar.

[...]

------

O que acharam?
 O primeiro trecho que coloquei, (o que tem as descrições de alguns personagens) é o que eu estou terminando de escrever agora. Os nomes que eu me inspirei em meus seguidores são:
Serena
Thommas
Ruth ( de Rutha)
 Verônica ( A mãe do Rodolfo )
Susan ( Mãe da Serena - Susana)

E o que acharam dos nomes dos protagonistas? ( O sobrenome Voltrie eu pesquisei na linhagem da família. Pelo que vi tinha algum internacional com esse sobrenome. Acho que era Mario Voltrie...)

Rosalie Elizabeth Lawrence Voltrie
Mett Stefan Voltrie
Anabella Voltrie

E o nome Anabella ( a filha ) é uma mistura de Ana ( o nome da vovó ) e Bebel ( eu ). A mamãe transformou Bebel em Isabel, depois em Isabella e então em Bell e depois Bella. Juntou com Ana e ficou Anabella.


Um Otimo Dia A Todos Voces!